A garrafa de champanhe resgatada das profundezas do Mar Báltico tem mais de 200 anos. Os enólogos consideram esta descoberta sensacional.
O aroma da bebida é muito intenso, com cheiro a tabaco, uvas e frutos brancos, carvalho e mel. Trata-se de um vinho verdadeiramente surpreendente, muito açucarado, mas preservando ainda alguma acidez, segundo quem já o provou. Este sabor explica-se pelo facto de há 200 anos os processos de fermentação serem mal concluídos, o que leva o champanhe a ser muito menos seco do que nos dias de hoje. Trata-se de um vinho anterior à Revolução Francesa e que pode ser uma das primeiras colheitas da casa Veuve Clicquot. Pensa-se que é uma garrafa deste produtor, porque, tal como hoje, está na rolha a marca de uma ancora. A garrafa pode ter sido um presente do rei de França Luís XVI para os czares da Rússia, sendo que a prenda não chegou ao destino, porque o navio foi ao fundo no Mar Báltico entre a Suécia e a Finlândia. Os mergulhadores que descobriram o navio afundado conseguiram recuperar das águas escuras uma garrafa, mas dizem que estão mais frascos no fundo do mar, a 55 metros de profundidade, onde o vinho se conservou perante a ausência de luz e o frio constante. Cada garrafa deste champanhe com mais de 200 anos está avaliada em 53 mil euros. Mas se se confirmar que o vinho era uma prenda de Luís XVI aos czares do Século XVIII o valor vai aumentar. Durante todo o reinado de Luís XVI quem governava o Império Russo era uma mulher: Catarina, a Grande.
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