Segunda-feira, 28 de Junho de 2010

Os Ramos da Família Romanov: Os Leuchtenberg

Maria Nikolaevna com os filhos

Grã-duquesa Maria Nikolaevna com os seus filhos

 

Este ramo originou-se em 1839, aquando do casamento da Grã-duquesa Maria Nikolaevna, filha mais velha do czar Nicolau I, com o Príncipe Maximiano, Terceiro Duque de Leuchtenberg. Ao contrário de outros casamentos da época, este realizou-se por amor, mas trouxe consigo uma série de condições devido à posição do noivo ser mais baixa do que a da noiva. A primeira, e mais importante, foi a de que Maximiano se mudaria para São Petersburgo, uma vez que Nicolau I nunca permitiria que a sua filha saísse de perto de si. Maximiliano, dono de um ducado sem importância e, segundo relatos da época, extremamente apaixonado pela sua noiva, cedeu sem dificuldade.

 

Assim, pela primeira vez desde o casamento de Miguel Pavlovich com a Princesa Carlota de Württemberg, uma família paralela à do Imperador, crescia na Rússia Imperial.

 

O Casal


 

Maria conheceu o seu futuro marido quando este se encontrava em São Petersburgo para manobras militares em 1837. Um ano mais tarde, quando regressou, os dois apaixonaram-se. "Tornou-se bastante claro nos últimos quatro dias que o Max e a Maria foram feitos um para o outro!", escreveu a sua irmã Olga.

 

A união não era de todo desejável. Maximiano era apenas um Duque menor, pertencente à casa da Baviera, um título muito abaixo do de Maria, além disso era também católico e um familiar directo de Napoleão Bonaparte (o seu pai, Eugénio, era filho da Imperatriz Josefina), cujas memórias de guerra ainda estavam bem vivas nas memórias russas. Apesar de tudo a maior indignação veio por parte da mãe de Maximiano, a Princesa Augusta da Baviera, que mais tarde se recusaria a estar presente na união.

 

Apesar de todas as entraves, a cerimónia realizou-se no dia 2 de Julho de 1839, o mesmo dia em que o pai de Maria a presenteou com o seu próprio palácio: o Mariinsky, construído nas margens do rio Neva.

 

O Palácio Mariinsky, a casa de Maria e Maximiliano em São Petersburgo

 

Nos 12 anos que se seguiram, o casal teve sete filhos. Maximiano tornou-se um cientista de renome e Maria uma coleccionadora ávida de arte. O seu prestígio levou a que ele fosse nomeado Presidente da Academia das Artes de São Petersburgo em 1843. Após a morte do marido em 1852, Maria herdou a sua posição.

 

Grã-duquesa Maria Nikolaevna

 

Em 1854, Maria casou-se pela segunda vez, desta vez com o Conde Gregório Stroganov, uma união que gerou dois filhos.

 

Filhos

 

 

Princesa Maria von Leuchtenberg


 

Nascida no dia 16 de Outubro de 1841 em São Petersburgo. Casou-se com o Príncipe Luís Guilherme de Baden, filho de Leopoldo I de Baden e da Princesa Sofia Guilhermina da Suécia, no dia 11 de Fevereiro de 1863 em São Petersburgo. Morreu no dia 16 de Fevereiro de 1914 aos 72 anos. Os seus filhos foram:

 

  • Princesa Maria de Baden (1865 – 1939)
  • Príncipe Maximiano Alexandre Frederico Guilherme de Baden (1867 – 1929)

 

Nicolau, 4º Duque de Leuchtenberg

Nascido no dia 4 de Agosto de 1843 em Sergeievskoie. Casou-se com Nadezhda Annenkova em Outubro de 1868. Morreu no dia 6 de Janeiro de 1891, aos 47 anos, em Paris, França. Abdicou do seu título de Duque de Leuchtenberg para se casar com uma plebeia, passando a partir de então a ser um Príncipe Romanovsky. Os seus filhos foram:


  • Nicolau von Leuchtenberg (1868 – 1928)
  • Jorge von Leuchtenberg (1872 – 1929)

 

Eugénia von Leuchtenberg

 

 

Nascida no dia 1 de Abril de 1845 em São Petersburgo. Casou-se com o Duque Alexandre Frederico de Oldenburgo, filho do Duque Constantino de Oldenburgo e da Princesa Teresa de Nassau-Weilburg, no dia 19 de Janeiro de 1868 em São Petersburgo. Morreu no dia 4 de Maio de 1925, aos 80 anos, em Biarritz, na França.


Teve apenas um filho, Pedro de Oldenburgo (1868 – 1924), que se casou com a Grã-duquesa Olga Alexandrovna da Rússia.


 

Eugénio, 5º Duque de Leuchtenberg


 

Nascido no dia 8 de Fevereiro de 1847 em São Petersburgo. Casou-se primeiro com Daria Opotchinina, no dia 20 de Janeiro de 1869, perdendo o título de Duque de Leuchtenberg. Casou-se em segundo lugar com Zinaida Skobeleva no dia 14 de Julho de 1878 em Peterhof. Morreu no dia 31 de Agosto de 1901 aos 54 anos. A sua única filha, Daria von Leuchtenburg, nascida em 1870 do seu primeiro casamento, foi executada pelos bolcheviques em 1930, acusa de estar envolvida com um grupo terrorista alemão.

 

Sergei, 6º Duque de Leuchtenberg


 

Nascido no dia 20 de Dezembro de 1849 em São Petersburgo. Foi morto no dia 24 de Outubro de 1877 durante a Guerra Russo-Turca. Sem descentes.

 

Jorge, 6º Duque de Leuchtenberg

 

Nascido no dia 29 de Fevereiro de 1852 em São Petersburgo. Casou-se com a Duquesa Teresa de Oldenburgo, filha do Duque Constantino de Oldenburgo e da Princesa Teresa de Nassau-Weilburg, no dia 12 de Maio de 1879. Casou-se em segundo lugar com a Princesa Anastásia de Montenegro de quem se divorciou em 1906. Ela acabaria por se casar com o seu primo, o Grão-duque Nicolau Nikolaevich Jr, com quem manteve um caso enquanto estava ainda casada.

 

Do primeiro casamento teve um filho, Alexandre, 7º Duque de Leuchtenberg (1881 – 1942) e do segundo dois, Sergei (1890 – 1974) e Elena (1892 – 1971).

 

Grã-duquesa Maria Nikolaevna com o filho Jorge


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Sábado, 2 de Maio de 2009

Czares da Rússia - Paulo I e família

 

Nome: Paulo Petrovich Romanov (Paulo I da Rússia)

Pais: Pedro III da Rússia e Catarina, a Grande (Sofia Frederica de Anhalt-Zerbst-Dornburg).

Nascimento: 1 de Outubro de 1754

Reinado: 6 de Novembro de 1796 - 23 de Março de 1801

 

 

Reformas:

 

O curto reinado de Paulo I resumiu-se a dois pontos: alteração da lei de sucessão e inversão das políticas instauradas pela sua mãe.

 

  1. Leis Paulinas: Temendo que no testamento da sua mãe, ela o tivesse excluído do trono para o entregar directamente ao sei filho Alexandre, Paulo modificou profundamente as leis de sucessão. As principais mudanças foram a exclusão de mulheres do trono excepto no caso de a linha masculina ser completamente extinta. Além disso era obrigatório que o sucessor fosse o filho primogénito, sendo impossível exclui-lo em favor do mais novo. Os casamentos também foram alterados. Os membros da família imperial passaram a ser obrigados a casar com outro membro de uma casa reinante ou a enfrentar o exílio e abdicação de títulos.
  2. Inversão de Políticas: Quando Paulo chegou ao trono, iniciou uma autentica inquisição contra tudo o que era francês, sendo esse um país e cultura que a sua mãe amava incondicionalmente. Pessoas foram exiladas apenas por usarem roupas de estilo parisiense ou ler livros franceses. Também mandou o exercito russo estacionado na Prússia segundo o desejo de Catarina, a Grande, regressar a casa e voltou a enterrar o seu pai, o czar Pedro III como se Catarina não tivesse sido uma governante legítima.

 

Família

 

Consortes:

 

Natália Alexeievna (Guilhermina Luísa de Hesse-Darmstadt)

 

 

Guilhermina visitou a Rússia pela primeira vez em 1773 a convite da Imperatriz Catarina, a Grande que andava à procura de uma esposa para o seu filho. Guilhermina foi acompanhada das suas duas irmãs e da mãe, uma vez que a Czarina não conhecia nenhuma e não sabia quem haveria de escolher.

 

Paulo reparou imediatamente em Guilhermina e os dois ficaram noivos, casando-se em Outubro do mesmo ano.

 

Ela era vivaz, alegre e desinibida, agitando a corte russa. A principio a Imperatriz gostava dela, mas esse sentimento alterou-se rapidamente quando Guilhermina começou a ir contra todas as suas decisões. Paulo gostava muito dela, mas ela não era perdida de amores pelo marido. Poucos meses depois iniciou um romance com o melhor amigo dele, o general Andrey Razumovsky.

 

Guilhermina acabaria por morrer ao dar à luz um filho que nunca se soube ser de Paulo ou Andrei.

 

Maria Feodorovna (Sofia Doroteia de Württemberg)

 

 

A união entre Paulo e Maria foi arranjada novamente pela mãe dele. Maria teve uma educação excelente, mas era de raciocínio lento e não muito inteligente. Mesmo assim Paulo ficou encantado com ela e os dois eram extremamente apaixonados e dedicados, principalmente durante os primeiros anos de casamento.

 

Paulo tinha uma personalidade difícil, mas Maria compreendia-a e equilibrava-a, ajudando o marido a lidar com ocasiões públicas. Juntos teriam 10 filhos, assegurando assim a linha de sucessão russa até à Revolução em 1917.

 

Eventualmente Paulo, tal como todos os homens da época, arranjou uma amante. Maria ficou extremamente desiludida com o marido e os dois afastaram-se até aos últimos anos da vida dele.

 

Após o assassinato de Paulo, Maria tentou reclamar o título de Imperatriz, tal como a sua sogra tinha feito, mas foi rapidamente impedida pelo filho.

 

 

Filhos

 

Alexandre I da Rússia

 

Constantino Pavlovich Romanov

 

 

Nascido em 1779, Constantino, tal como o seu irmão mais velho, foi enviado ainda em bebé para o palácio da avó para ser criado por ela. Catarina II preparou-o para ser o Imperador daquilo que ela pretendia ser o Império Bizantino restaurado, no entanto Constantino nunca chegaria ao trono, tendo-o recusado em favor do irmão Nicolau após a morte de Alexandre.

 

Em 1796, com apenas 16 anos, casou-se com a Princesa Juliana de Saxe-Coburgo-Saalfield, uma tia da Rainha Vitória. O casamento foi profundamente infeliz, maioritariamente devido à personalidade imatura do Grão-duque e à mente liberal da Princesa. Os dois passaram a maioria da vida separados, vindo a divorciar-se oficialmente em 1820. Casou-se depois com a polaca Joanna Grudzińska, mas nunca teve filhos.

 

Politicamente o papel mais influente de Constantino foi como Governador da Polónia. Reinando-a com punho de ferro, perseguiu ferozmente os revolucionários que procuravam a independência do reino e ganhou uma impopularidade sem precedentes, acabando por ser expulso pelo próprio irmão.

 

Alexandra Pavlovna Romanova

 

 

Nasceu em 1783 e era considerada a mais bonita e inteligente das Princesas europeias da sua época. Casou-se em 1799 com o Arquiduque José da Áustria, seguindo o plano do seu pai para melhorar as relações entre os dois países. Infelizmente a união durou pouco. Em 1801, quando Alexandra tinha 17 anos, o parto do seu primeiro filho correu mal e nem ela, nem a criança resistiram, acabando por morrer mais tarde nesse dia.

 

Elena Pavlovna Romanova

 

 

Nascida em 1784, Elena recebeu a alcunha de "Helena de Tróia" da sua avó devido à sua beleza. Casou-se a três meses de completar 15 anos com o Grão-duque Luís Frederico de Mecklenburg-Schwerin de quem teve dois filhos. Acabaria por morrer subitamente em 1803, depois de ficar gravemente doente dias antes. Tinha 18 anos.

 

Maria Pavlovna Romanova

 

 

Nascida em 1786, Maria era considerada a menos bonita das suas irmãs. Mesmo assim os seus talentos eram compensados noutras áreas. Era uma grande entusiasta pelas artes, sendo uma grande pianista e pintora. Em 1804 casou-se com o Grão-duque Carlos Frederico de Saxe-Weimar-Eisenach e tornou-se uma figura extremamente popular no seu Grão-ducado alemão, sendo a primeira a estimular a sua capital, Weimar, a tornar-se num centro artístico. Teve dois filhos e duas filhas. Um delas, Augusta, tornar-se-ia na primeira Imperatriz da Alemanha após o seu casamento com o Kaiser Guilherme I.

 

Catarina Pavlovna Romanova

 

 

Nasceu em 1788 e foi desde sempre muito próxima do seu irmão mais velho, o futuro Czar Alexandre I, ao ponto de alguns questionarem se os dois não estariam envolvidos num caso de incesto que nunca foi confirmado. Durante as Invasões Francesas, Napoleão pediu a mão dela em casamento ao irmão com o objectivo de unir os reinos francês e russo, mas foi recusado. Catarina acabaria por se casar primeiro em 1809 com o Duque Pedro de Oldenburgo de quem teve dois filhos e, após a morte dele, casou-se novamente em 1816 com o Rei Guilherme I de Württemberg de quem teve duas filhas. Uma delas, Sofia, tornar-se-ia Rainha Consorte da Holanda após o seu casamento com o Rei Guilherme III.

 

Ana Pavlovna Romanova

 

 

Nascida em 1795, tornar-se-ia Rainha Consorte da Holanda após o seu casamento com o Rei Guilherme II. Juntos teriam cinco filhos.

 

Nicolau I da Rússia

 

 

Miguel Pavlovich Romanov

 

 

O filho mais novo nasceu em 1798. Era pouco sensível e obcecado com a vida militar, herdando muitas características da personalidade neurótica do pai. Casou-se em 1824 com a sua prima em segundo grau, a Princesa Carlota de Württemberg, que mudou o nome para Elena Pavlovna ao juntar-se à Igreja Ortodoxa. O casamento foi intensamente infeliz, principalmente para ela, mas mesmo assim o casal teve cinco filhas. Nenhuma delas passou dos 21 anos, tendo apenas duas chegado à idade adulta.

 

***

 

 

Curiosidade: Existe a possibilidade de que o pai biológico de Paulo I não fosse o Czar Pedro III, mas sim o amante da sua mãe, Serge Saltykov. Embora muitos defendam esta possibilidade, existem factores de que isto não passa de um rumor, uma vez que Paulo era bastante parecido fisicamente com Pedro III. Os rumores podem ter surgido devido ao facto de Catarina, a Grande, odiar o seu filho e preferir excluí-lo do trono em favor do seu neto Alexandre.

 

Causa de Morte: Paulo foi violentamente assassinado a pontapé no seu quarto do Castelo de São Miguel por um grupo de nobres. A razão para o seu assassinato podem prender-se com o facto de ele ter descoberto e parado vários esquemas de corrupção no tesouro russo por parte destes nobres, mas o mais provável é que tudo tenha acontecido para que o seu filho subisse directamente para o trono. Há quem acredite que Alexandre I esteve envolvido directamente no assassinato, mas outros defendem que ele queria apenas pressionar o pai para abdicar.


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Sábado, 18 de Abril de 2009

Czares da Rússia - Nicolau I e família

 

Nome: Nicolau Pavlovich Romanov (Nicolau I da Rússia)

Pais: Paulo I da Rússia e Maria Feodorovna (Sofia Doroteia de Württemberg).

Nascimento: 6 de Junho de 1796

Reinado: 1 de Dezembro de 1825 - 2 de Março de 1855

 

 

Principais Reformas:

 

  • Iniciando o seu reinado em plena Revolta Decembrista, Nicolau desde cedo assumiu o seu papel de autocrata, reprimindo todos os movimentos revolucionários e sociedades secretas que conseguiu.
  • Considerou a ideia de abolir a escravatura, mas temia a revolta dos senhorios, por isso limitou-se a melhorar as condições dos servos.
  • Apostou na cultura do país, iniciando a internacionalização dos artistas russos. Investiu também em melhorias tecnicas, sendo o primeiro czar a usar o telégrafo.
  • Ofereceu-se para ajudar a travar os movimentos revolucionários pela Europa, contribuindo com tropas russas. Mais tarde tentou reduzir as liberdades constitucionais e parlamentares na Polónia, o que lhe valeu o rebendar da Revolta de Novembro em 1831.
  • No final do seu reinado envolveu-se na Guerra da Crimeia que terminaria já depois da sua morte.

 

Família:

 

Consorte: Alexandra Feodorovna (Carlota da Prússia)

 

 

 

 

Ao contrário da maioria dos casais reais da época, Nicolau e Carlota partilhavam uma boa relação e eram realmente devotos um ao outro. Nicolau conheceu-a quando ele e o seu irmão mais novo, Miguel, fizeram uma visita oficial a Berlim em 1814. O casamento começou a ser imediatamente planeado entre as duas famílias embora os dois apenas se tivessem apaixonado no ano seguinte.

 

De acordo com relatos da época, Nicolau foi sempre fiel à sua esposa até os últimos anos de casamento quando arranjou uma amante devido aos conselhos do médico de Carlota para que ela não volasse a ter relações sexuais. Carlota mantinha uma boa relação com a amante do marido.

 

Juntos tiveram 10 filhos dos quais 7 sobreviveram até à idade adulta.

 

Nicolau I da Rússia com a sua esposa e filhos imitando uma gravura da idade média

 

Filhos:

 

Alexandre II da Rússia

 

 

Maria Nikolaevna Romanova

 

Nascida em 1819, Maria foi a primeira filha do casal. Foi desde sempre uma defensora das artes, chegando mesmo a presidir a Academia das Artes de São Petersburgo. Em 1839 casou-se com o Príncipe Maximiliano de Leuchtenberg, um neto da Imperatriz Josefina da França, de quem teve 7 filhos. Como ele era o filho mais novo numa casa real mínima europeia, o casal pôde ficar a viver em São Petersburgo, junto dos pais de Maria.

 

Olga Nikolaevna Romanova

 

Nascida em 1822 depois da sua mãe ter perdido um bebé dois anos antes. Tornou-se Rainha de Wütenburg através do seu casamento com o futuro rei Carlos I de Wüttenburg. Talvez devido à discutida homossexualidade do seu marido, Olga nunca teve filhos, dedicando a vida a obras de caridade no seu país adoptivo. Mais tarde receberia e cuidaria da sua sobrinha, a Grã-duquesa Vera Constantinovna da Rússia.

 

Alexandra Nikolaevna Romanova

 

Nascida em 1825, Alexandra era a filha preferida do pai que dizia ser ela a única a ter herdado o aspecto prussiano da mãe. Tinha uma personalidade amigável e uma relação próxima da sua irmã Olga. Em 1844, Alexandra casou-se com o Príncipe Frederico Guilherme de Hesse. Acabaria por morrer ao dar à luz o único filho do casal que morreu ainda antes da mãe. Tinha 21 anos.

 

Constantino Nikolaevich Romanov

 

Nascido em 1827, foi a mente por detrás de todas as reformas do seu irmão Alexandre II da Rússia. Casou-se com a Princesa Alexandra de Saxe-Altenburgo de quem teve seis filhos, iniciando o ramo "Constantinovich" da família Romanov. A sua filha, Olga Constantinovna tornar-se-ia rainha da Grécia.

 

Nicolau Nikolaevich Romanov

 

Nascido em 1833, era um apaixonado pela vida militar, ingressando no exercito através da sua posição como Grão-duque. As suas intervenções militares foram desastrosas, particularmente durante a Guerra Russo-Turca, o que levou ao seu afastamento das forças militares. Casou-se com a Princesa Alexandra de Oldenburgo de quem teria 2 filhos, o Grão-duque Pedro Nikolaevich e o Grão-duque Nicolau Nikolaevich (que seria mais tarde um importante general no reinado no Czar Nicolau II). Actualmente o seu bisneto, Príncipe Nicolau Romanovich, compete pela titularidade da Casa Real dos Romanov.

 

Miguel Nikolaevich Romanov

 

O filho mais novo do Czar nasceu em 1832. Extremamente devoto religiosamente e conservador, ao contrário dos seus irmãos. Casou-se com a Princesa Cecília de Baden de quem teve 7 filhos, formando o ramo "Mikhailovich" da família Romanov. Três dos seus filhos foram assassinados durante a Revolução Russa enquanto um deles, Alexandre, se casaria mais tarde com a Grã-duquesa Xenia Alexandrovna.

 

***

 

Causa de morte: Pensasse que se terá envenenado a si próprio após a derrota russa na batalha de Eupatoria durante a Guerra da Criméia.

 

 

 


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Segunda-feira, 30 de Junho de 2008

Locais - Palácio de Alexandre


O Palácio de Alexandre é lembrado principalmente por ter sido a residência favorita de Nicolau II e da sua família. O palácio situa-se no Parque de Alexandre, em Czarskoe Selo, a 26 quilómetros de distância de São Petersburgo.

 

 

O Palácio de Alexandre foi mandado construir por Catarina, a Grande, para o seu neto, o futuro czar Alexandre I. Ela começou a planear o edifício quando ele era bastante novo e tinha a intenção de o oferecer quando ele se tornasse adulto. Ela gostava de discutir ideias sobre o palácio com o jovem Alexandre e convidava-o a fazer esboços com as suas próprias ideias.


O arquitecto escolhido para o palácio foi Giacomo Quarenghi que nasceu em Bergamo, Itália em 1744 e morreu em São Petersburgo em 1817. Desde que o arquitecto chegou à Rússia que a Czarina Catarina o contratou e financiou muitas das suas obras durante o seu reinado. Ele era um dos seus arquitectos favoritos. Ele era um mestre de desenho e produzia planos de sépia esplêndidos para o palácio que ainda existem hoje.

 

quarto de Alexis

 

Originalmente, o Palácio de Alexandre, foi planeado para ser construído em São Petersburgo. Os primeiros esboços mostravam claramente a intenção de uma obra urbana, com um maior ornamento na fachada e um complexo planeamento do interior. A certa altura, Catarina decidiu construi-lo em Czarskoe Selo e simplificou o plano.

 

quarto de brincar das crianças

 

Catarina seleccionou um local perto da sua própria residência, o Palácio de Catarina, para iniciar a construção. Este local era uma colina baixa do outro lado do parque do Palácio. Mudar a localização do palácio da cidade para Czarskoe Selo, significou muitas mudanças na estrutura original. Em São Petersburgo, o palácio tinha sido pensado como uma residência permanente para todo o ano, enquanto que em Czarskoe Selo foi construído para ser um palácio de Verão, apenas para ser habitado alguns meses. Estas circunstâncias reduziram a necessidade de investir em interiores demasiado caros ou em exteriores elaborados para impressionar o público. Os planos para o palácio foram também adaptados para se inserirem na atmosfera mais calma de uma residência de Verão.

 

 

Seguindo as práticas da altura, em 1792, a Corte Imperial colocou anúncios nos jornais de São Petersburgo para que os construtores privados começassem a lançar as suas propostas para construir o palácio. A empresa seleccionada foi colocada sob supervisão do arquitecto russo, Nilov, que tinha a tarefa de dar vida aos desenhos de Quarenghi.

 

sala de estudo das grã-duquesas

 

A construção do palácio apresentou alguns desafios relacionados com o local. Os rios subterrâneos faziam com que o edifício mudasse de posição à medida que era construído. Ao longo do tempo este problema causou vários buracos e rachas no Hall semi-circular que podem ainda ser vistas hoje. Os construtores fizeram uma série de mudanças instantâneas no projecto original para que este se adaptasse aos desafios do local. Foi construído um grande terraço do lado de fora da entrada para o jardim do edifício para reforçar os arcos dos corredores centrais. Os atrasos e os custos cada vez mais excessivos foram retirados dos possíveis lucros, por isso todos estavam ansiosos para acabar a construção do palácio o mais rapidamente possível.

 

quarto de Olga e Tatiana

 

 

As bases do palácio são de pedra, mas, de resto, quase todo o edifício é construído de tijolo. Foram precisos milhões de tijolos para construir o Palácio de Alexandre e foram todos feitos na zona de Czarskoe Selo usando argila do local. Isto foi algo que preocupou Catarina. Ela deu ordens especificas para que se protegessem as florestas locais, com medo de que os construtores destruíssem as árvores à volta da cidade e estragar assim as suas vistas

casa de banho do czar

 

O orçamento inicial para a construção do edifício não incluía dinheiro para a decoração interior. A firma que construiu o palácio não tinha responsabilidade nos interiores e esta tarefa foi dada a uma equipa de decoração internacional que incluía Britânicos, Russos e Italianos. No entanto, à medida que a construção avançava, Catarina viu-se com alguns problemas em termos de orçamento e continuou a deixar a questão dos interiores para segundo plano. Isto não foi visto como um problema sério, pois a Imperatriz achou que Alexandre poderia fazer o que quisesse com os interiores conforme o seu próprio gosto.

 

quarto de bordar

 

Alguma mobília para o palácio foi encomendada, mas a maioria foi levada de outros palácios. Por exemplo, um grande número de ornamentos foi trazido do já velho Palácio de Tauride. Catarina ofereceu também outros itens das suas próprias residências.

 

quarto imperial


No princípio, o exterior do palácio foi deixado exposto com tijolo. Levou muitos anos para que os tijolos secassem e finalmente se pudesse estucar e pintar as paredes com segurança. O “novo palácio”, como era chamado na altura, foi completado e apresentado a Alexandre em Junho de 1796. Ele a sua esposa mudaram-se para a nova casa no dia 12 de Junho de 1796. A construção tinha durado quase quatro anos. Catarina deu as boas-vindas ao neto de 16 anos e à sua esposa, Isabel de Baden, nos degraus do palácio com pão e sal, prendas tradicionais para a bênção de uma nova casa. Alexandre teve pouco tempo para desfrutar do palácio antes da morte da avó em Novembro desse mesmo ano. Isto significou uma mudança de circunstâncias, pois Alexandre estaria agora sob controlo do seu pai, o novo Imperador Paulo I.

 

 

dois pormenores do escritório de Nicolau II

 

Durante o reinado de Paulo I, deram-se os últimos retoques na pintura do palácio. Desde o princípio que foi planeado pintar o edifício de amarelo e branco, mas a cor original era mais profunda do que a que se vê hoje em dia.

 

Paulo não era muito popular entre a sociedade e foi assassinado no Castelo Mikhailovski em São Petersburgo. Alguns dizem que Alexandre esteve envolvido no assassinato, uma vez que assim sucederia mais depressa o seu pai. Durante o seu reinado, Alexandre preferiu viver no Palácio de Catarina quando estava em Czarskoe Selo, o que não significa que tivesse ignorado o Palácio de Alexandre, que necessitava de grandes quantidades de dinheiro para se manter. Em 1809, tiveram de se dispensar 600,000 rublos para reparações no edifício.

 

sala de estar particular


Alexandre e a sua esposa não tiveram filhos, por isso ele decidiu nomear o seu irmão, o futuro Nicolau I, para o suceder. Ofereceu-lhe o Palácio de Alexandre e começou a tradição de fazer dele o Palácio de Verão de Czarskoe Selo.

sala lilás

 

O palácio mantém uma marca indiscutível de Nicolau I e dos seus tempos. Nicolau tinha uma grande família que crescia rapidamente. Embora ele tenha a reputação de ser um Czar duro, quando estava longe dos deveres do reino, ele era um homem de família sentimental. O Palácio de Alexandre era a sua residência favorita e ele dedicou muito tempo a melhorar o edifício. Muitas das mudanças foram feitas de modo a reflectir a vontade de Nicolau em transformar aquele palácio num local mais confortável para todo o ano e não apenas durante o Verão. Por exemplo, mandou construir cozinhas especiais dentro do palácio para poder ter os seus pratos favoritos quando quisesse. Ele próprio gostava de cozinhar. Também foi o próprio Imperador que plantou vários canteiros de flores e tomou todas as decisões sobre a decoração dos interiores.

 

Nicolau escolheu o Palácio de Alexandre para alguns dos mais importantes acontecimentos do seu reinado como a primeira transmissão telegráfica na Rússia.

 

sala de recepção do czar


Tal como o seu irmão mais velho, Nicolau ofereceu o Palácio de Alexandre ao seu filho e herdeiro, o futuro Czar Alexandre II, quando este se casou. Isto levou a uma remodelação e actualização completa do palácio. Avanços técnicos como na iluminação, aquecimento e cozinhas, significaram mudanças que iam muito além de simples tecidos, mobílias e carpetes novas. O palácio foi completamente modernizado para acompanhar as mudanças do mundo em meados de 1840. Mais tarde, depois de Alexandre se tornar Czar e arranjar uma amante, a sua esposa, a Princesa Maria Alexandrovna, decidiu viver no Palácio durante todo o ano. Isto deu vários problemas devido ao facto de este ter sido construído como uma residência de Verão. Não existiam as janelas de vidro duplo nem os soalhos reforçados necessários para manter o edifício quente durante os rigorosos Invernos russos, por isso foram instalados novos sistemas de aquecimento nas áreas ocupadas pela Czarina.

 

o palácio nos tempos de Alexandre II

 

Novamente quando o Czarevich e future Czar Alexandre III se casou com a sua esposa Maria, foi-lhes oferecido o Palácio de Alexandre. A sua mãe continuou a viver lá e o uso de Alexandre do palácio foi limitado até à morte dela. Em 1874, uma parte do palácio foi remodelada para a lua-de-mel da única filha de Alexandre II, Maria, que se casou com Alfredo, filho da Rainha Vitória.

 

escritório de Alexandre III

 

A esposa de Alexandre III, Maria Feodorovna, adorava o Palácio de Alexandre. Ela preveria as festas e elegância de Czarskoe Selo à austeridade do local preferido do seu marido, Gatchina. Dois dos filhos de Maria e Alexandre, o futuro czar Nicolau II e o seu irmão Jorge, nasceram no palácio. Quando cresceram, os dois rapazes continuaram a ter as suas próprias áreas no palácio e utilizavam-nas sempre que estavam em Czarskoe Selo.

 

quarto de Maria Feodorovna

 

Quando Nicolau subiu ao trono em 1894, ele e a sua nova mulher Alexandra decidiram tornar o Palácio de Alexandre na sua residência principal. Como resultado, Nicolau II e a sua esposa fizeram as mudanças mais significativas no edifício desde o reinado de Catarina, a Grande. Foram feitas extensivas renovações ao edifício e instalados novos sistemas como electricidade, telefones, canalização, elevadores e saneamento. Uma área do palácio foi reconstruída com o objectivo de o tornar mais doméstico e luxuoso. O principal objectivo de Nicolau e Alexandra foi tornar o palácio numa casa de família confortável e elegante.

 

Mais tarde foram também feitas mudanças com a construção de interiores de estilo “Art Nouveau” e quartos agradáveis para os filhos do Czar.

 

sala de estudo de Alexis

 

Na altura da Revolução Russa e exílio da família Romanov na Sibéria, decidiu-se transformar o palácio num museu que documentava a vida dos Romanov no Palácio de Alexandre desde o século XIX. Naturalmente, o que estava em destaque era o reinado de Nicolau II. Pouco depois da saída dos Romanov para Tobolsk em Agosto de 1917, partes do Palácio foram abertas ao público pelo seu responsável, Lukomskii. Depois do assassinato da família, alguns dos bens pessoais que tinham sido levados para a Sibéria, foram devolvidos.

 

visita ao Palácio de Alexandre durante os anos 20

 

O museu no Palácio de Alexandre mostrava os interiores da forma mais rigorosa possível aquilo que tinham sido deixados em 1917. Parecia que o Czar e a família tinham acabado de sair e podiam regressar a qualquer momento. A tragédia da história e a intimidade dos seus quartos privados criou uma impressão poderosa naqueles que os visitavam, o que acabou por fazer com que a simpatia para com os Romanov crescesse, o que chocava com os ideais do Governo Marxista-Leninista. Em 1919, pouco depois de o Exercito Vermelho sair vencedor da Guerra Civil, uma parte do palácio foi transformada numa colónia para crianças, mas esta experiência revelou-se desastrosa e esses quartos foram devolvidos ao museu. A restauração extensiva impediu que estes quartos fossem novamente abertos ao público. Em meados dos anos 20, os quartos históricos de Nicolau e Alexandra no Palácio de Inverno, que faziam parte de um outro museu construído aí, foram fechados e a sua mobília destruída. Alguns itens foram transferidos para o Palácio de Alexandre onde se misturaram com outras colecções.

 

pormenor da escadaria do Palácio de Alexandre

 

O museu do Palácio de Alexandre provou ser um dos museus mais populares da Rússia e uma paragem obrigatória para todos os estrangeiros que visitassem o novo estado Soviético. Infelizmente o governo tinha uma atitude indiferente e quase hostil em relação ao “Museu Romanov”. Os oficiais começaram a roubar objectos e mobília do palácio para vender a estrangeiros e para seu próprio uso. Mais tarde a polícia secreta exigiu o uso de uma parte do palácio como o seu “resort” particular. Para se prepararem para a transição, estas alas foram esvaziadas e os seus tesouros vendidos a estrangeiros na Rússia e por uma empresa chamada Hammer, nos Estados Unidos.

 

lago do Palácio de Alexandre

 

Ao longo dos anos 30, foram surgindo tratados do governo para fechar o resto do museu e vender os seus tesouros. De alguma forma, os trabalhadores do museu e o público conseguiram convencer o governo a não seguir em frente com esta ideia e o museu continuou a funcionar até aos inícios da Segunda Guerra Mundial.

Quando Hitler declarou Guerra à União Soviética em 1941, o Director do Museu do Palácio de Alexandre, A. M. Kuchumov, recebeu ordens para evacuar cerca de 300 objectos do palácio para os proteger do avanço das tropas alemãs. Isto foi uma pequena selecção de uma colecção de milhares. Freneticamente e com grande coragem, os trabalhadores do museu conseguiram empacotar e esconder do perigo uma parte significante da colecção do museu. Infelizmente, milhares de peças dos preciosos tesouros de extraordinário valor histórico foram deixadas para trás.

 

pormenor de um ovo Ferbegé representando o Palácio de Gatchina


Quando os alemães ocuparam a cidade, saquearam imediatamente os palácios. Aquilo que não deitaram fora para transformar em balas e armas, levaram para a Alemanha e Espanha onde muitos dos objectos dos palácios permanecem até hoje. O Palácio de Alexandre foi convertido num hospital de SS e era fortemente protegido pelas tropas alemãs. Nos jardins do palácio foi erguido um monumento de homenagem aos SS e um cemitério decorado com símbolos Nazis. Durante a guerra o palácio foi danificado por ataques aéreos e vandalização alemã e dos seus aliados espanhóis.

 

danos na fachada do palácio


Mesmo assim, tendo em conta tudo pelo que passou durante a ocupação alemã e espanhola, o palácio manteve-se em pé pela dedicação dos seus trabalhadores que, logo após o final da guerra, voltaram e fizeram os possíveis para o transformar naquilo que fora. Nos anos 50, era o palácio melhor preservado dos subúrbios e foi escolhido como local de acolho das obras de arte chegadas da Sibéria para Leninegrado. Foram feitos ambiciosos planos de restauração do palácio para recuperar o esplendor que tinha antes da guerra. Nesta altura, o governo, talvez o próprio Estaline, tomou uma decisão critica em relação ao futuro do museu – não se tornaria num museu Romanov. O palácio deveria ser esvaziado e restaurado como um palácio genérico do século XIX. Qualquer restauração que apresentasse a vida privada do czar e da sua família estava proibida. Esta restauração começou e os interiores que tinham sobrevivido à ocupação alemã foram brutalmente despidos e destruídos. Antes de este trabalho estar completo, Estaline mudou de ideias e tomou outra decisão e decidiu que o edifício não se tornaria num museu de nenhum tipo e seria entregue à Marinha que o poderia usar como entendesse.

 


A colecção única e de valor incalculável do palácio foi separada por vários museus. Algumas peças foram para Povlovsk, outras para o Palácio de Catarina, para o Hermitrage e outros locais. A maioria dos itens pessoais associados ao czar e à sua família foram simplesmente fechados e escondidos num armazém desconhecido.

No final dos anos 80, Suzanne Massie e Bob Atchison, com a bênção do antigo director do museu do Palácio de Alexandre, A. M. Kuchmov, que tinha feito da restauração do palácio o seu objectivo da vida, pediram à imprensa e à cidade de Leninegrado para a reabertura do Museu do Palácio de Alexandre. Este intenso e exaustivo esforço provou ter sucesso e uma decisão do governo foi feita para restabelecer o museu. O único pedido foi para uma relocalização com sucesso da marinha que ocupava o edifício.

Até hoje é possível visitar o museu em Czarskoe Selo e passear pelos jardins outrora foram ocupados pela última família imperial russa.

 

música: The Editors - "An End Has A Start"

publicado por tuga9890 às 11:49
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